Um crítico já disse que a
poesia de Cristiano Menezes faz lembrar a delicadeza dos haicais e dos versos
de Mario Quintana. Vamos ter a oportunidade de conferir na FLIM 2015, onde o
poeta carioca vai apresentar o seu Guardanapos (ed. Sete Letras). São 50 poemas escritos ao longo da vida, alguns digitados no laptop,
outros rabiscados até nos guardanapos dos bares. Afinal, como sabem poetas e leitores, poesia
não tem hora para atacar.
Quero sentir o perigo
não para morrer
mas para buscar a saída
desse marasmo antigo
que boceja sem perceber
o bafo da pouca vida