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| Maria Christina: desejo de desvendar e dar voz às mulheres |
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| Regina: para o leitor criar sua própria fantasia |
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| Vitor: rigor ao aprisionar palavras no papel |
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| Maria Christina: desejo de desvendar e dar voz às mulheres |
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| Regina: para o leitor criar sua própria fantasia |
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| Vitor: rigor ao aprisionar palavras no papel |
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| Angela Moreira em ação |
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| Coisas Invisíveis: atriz interage com as projeções |
Enquanto
Ana Paula escreveu sobre a água, Gustavo Polycarpo, dublê de poeta e músico de
São Fidélis, escolheu a terra e a cultura indígena como inspiração e visou um público mais adulto para os poemas
que compõem o seu Cembó: Ibi Curimbaba,
um título cuja tradução diz tudo: “O broto: a força da terra”. O lançamento, às 10h, vai
ser junto ao palco, na rua Barão de Madalena, ao som do violão do autor.
Também
no domingo, de 11h às 12h, na Tenda das Escolas, a macaense Flavia Vasconcelos
de Brito vai contar histórias infantis e mostrar ao público a obra com que,
desde 2014, vem percorrendo eventos literários: Tito, o gato escondido (Selo Off Flip das Letras). Ao contar as
aventuras de um gato preto insatisfeito com sua aparência e vítima das superstições
que consideram os bichanos de pelo escuro portadores de má sorte, a narrativa
ajuda leitores de todas as idades a lidarem com questões como a falta de
autoestima e a intolerância com os diferentes.
A garota que conduz a narrativa chama-se Esperança, mas todos a chamam de Essa Menina. “Minha mãe teve 19 filhos. No Nordeste, no meio desse monte de criança, todos
são chamados de ‘esse menino’, ‘essa
menina’”, explica a autora. E é com esse nome que a personagem-título vai
crescendo, num bairro pobre da periferia
de uma cidade nordestina, num ambiente
de homens e mulheres fortes e sofridos. Curiosa, irrequieta, atrevida, vai enfrentando medos e descobrindo a vida,
em meio ao catolicismo tradicional de uma tia, as práticas do candomblé de uma
vizinha negra, a dureza silenciosa de uma misteriosa índia velha agregada da casa e as crenças
políticas materialistas do pai – um comunista sempre perseguido pela polícia,
desde os tempos do primeiro governo Vargas até o regime militar.
Tina Correia, nascida e criada em Sergipe, professora aposentada da rede municipal do
Rio, levou 30 anos escrevendo seu primeiro livro, o romance Essa Menina, que ela vem lançar na FLIM,
no sábado 27 de agosto, às 15h30. Narrado pela voz da menina do título, o livro
mistura memórias da vida da autora, fatos reais
acontecidos a outras pessoas e pura e simples ficção. O resultado é uma
narrativa saborosa, às vezes triste, frequentemente engraçada, que dialoga com
a história recente do Brasil. E quem já leu Essa
Terra, de Antônio Torres, o homenageado da FLIM 2016, logo descobre que
Essa Menina é um contraponto - feminino e mais urbano - de Totonhim. Uma feliz coincidência que venham se encontrar
aqui em Santa Maria Madalena, porque não resta dúvida: Essa Menina também é filha de Essa
Terra. ![]() |
| Luan Severo: o som sertanejo de Minas Gerais |
O professor e videasta Wander Lourenço traz para a FLIM 2016 seu
videodocumentário Dom Quixote dos Pampas,
sobre o poeta Carlos Nejar, gaúcho de Porto Alegre, membro da Academia
Brasileira de Letras. Nejar é velho
conhecido dos madalenenses. Esteve em
Santa Maria Madalena em 2013, quando nos brindou com uma bela palestra sobre
seu conterrâneo e amigo Mario Quintana (1906-1994), o homenageado daquela edição
da FLIM. ![]() |
| Márcia Lobosco: a aventura de ler |
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| Sucesso nas noites cariocas, Tania vem mostrar sua arte na FLIM |
Fabiana
Corrêa é autora de excelentes livros infantis. Um de seus temas mais frequentes
são as espécies da Mata Atlântica, como o cambucá, a pequena árvore de frutos
deliciosos, já extinta na floresta mas ainda encontrada em alguns quintais. Este
ano ela traz para lançar na FLIM Sonho de
Canoa (ed.Nitpress). Nessa obra, Fabiana apresenta a seus pequenos (e
grandes) leitores a bandarra, uma árvore que sonha conhecer o mar. A história entrelaça
os sonhos da árvore e de um menino. Aproximando os sonhadores, a autora permite
que o leitor conheça as características biológicas da bandarra, mantendo a
referência à fauna e acrescentando um novo elemento, o da valorização da cultura
tradicional caiçara – típica das áreas da Mata Atlântica que chega até o mar do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. O lançamento na FLIM será no
domingo, 28 de agosto, às 10h, na linda e acolhedora Praça Coronel Braz.
O ator, poeta e cordelista nordestino Edmilson Santini esteve
na FLIM de 2015. Seus versos, sua encenação e sua música deixaram no público um
gostinho de “quero mais”. Combinando o sabor dos versos populares do cordel com a alegria da música e a força das técnicas do teatro, ele transforma cada apresentação numa experiência inesquecível. O pernambucano Edmilson está de volta este ano, com
um novo espetáculo: De Machado a Gonzagão
– Uma viagem em cordel. Trata-se de um conjunto de histórias em
que o narrador propõe ao público um passeio cênico-poético por alguns dos temas
que compõem o repertório do Teatro em Cordel, como os feitos de Santos Dumont, a obra de Machado de Assis e
um desafio poético entre Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e Patativa do Assaré, o
repentista autor de clássicos da literatura popular nordestina. A apresentação será no domingo, 28 de agosto, às 14 horas. Cultura popular e diversão pra ninguém botar defeito!